sábado, 2 de maio de 2009

Baião:

Baião, é uma vila portuguesa do distrito do Porto, região Norte e subregião do Tâmega, com cerca de 28oo habitantes. É sede de um município com 175,71 kms quadrados de área e 21 152 habitantes, subdividido em 20 freguesias.
É um concelho riquissímo na sua história e património.
A sua história remonta, ao início da Idade Média, em que se dá a formação das Terras de Baião, que era dominada por um castelo: o Castelo de Matos, antigo Castelo de Penalva.
A Terra de Baião, é a origem da família nobre dos Baiões, descendentes de D. Arnaldo ( trisavó de Egas Moniz, aio de D. Afonso Henriques ), um guerreiro que veio combater os Mouros na Península Ibérica, por volta de 985. A Terra de Baião foi-lhe concedida como prémio, pelo rei de Castela.
Mais tarde, D. João I deu as Terras de Baião a um parente de D. Nuno Álvares Pereira, tendo voltado á coroa no reinado de D. João II.
Foi concedido foral a Baião, em 1513 por D. Manuel I.
Quanto ao património deste concelho, não se pode resumir em poucas linhas, porque é o resultado de uma longa história que se perde na bruma dos tempos.
Embora na Serra da Aboboreira tenha sido achado " um uniface talhado num calhau de xisto " do Paleolítico Inferior ( cerca de 30 000 A.C. ), terá sido no V ou VI milénio A.C. , no Neolítico que surgiram os primeiros povoados, em locais próximos de linhas de água.
Os estudos arqueológicos que têm vindo a ser realizados nas Serras da Aboboreira e do Castelo, desde 1978, revelaram a existência de uma vasta necrópole megalitíca , com cerca de 40 mamoas identificadas.
Pensa-se que terão sido os Celtas, a primeira cultura, que de forma mais consistente, aqui se fixou. Castros, menires e outros achados arqueológicos mostram que esta foi uma zona de dominío Celta.
Tudo isto faz parte do património pré-histórico, no entanto, e também, com raízes ancestrais foram contribuindo para a riqueza do património concelhio, solares e casas apalaçadas, resultantes da ocupação da várias familías nobres.
A " Casa de Tormes " , constitui exemplo á parte e único, porque sendo antes " Vila Nova ", o seu actual nome vem da fantasia de Eça de Queiróz, que assim a imortalizou em a " A Cidade e as Serras ".

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